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JAIRO BAPTISTA
Profissional de Artes Gráficas com formação em DESIGN GRÁFICO, MARKETING, especialização em COMUNICAÇÃO institucional, gestão CULTURAL, HISTÓRIA militar e design ESTRATÉGICO.
Projetos Aviatórios
Projetos Livres
Publicações e pesquisas
PRETOS PILOTOS, PRETOS MECÂNICOS, PRETOS OPERÁRIOS, PRETOS ARTIFICES, PRETOS...
Em 1916, a Armada brasileira criava na Ilha das Enxadas a Escola de Aviação Naval e, em 1919, foi criada a Escola de Aviação Militar (EAvM) no Campo dos Afonsos. Era uma organização militar que, instituída sob os moldes do modelo francês, adquiriu, a partir das experiências colhidas na guerra, competência para a utilização de uma das armas mais modernas surgidas naquele século — o aeroplano. Assim, diante das necessidades político-estratégicas brasileiras, foi definido, com o know-how gaulês, o sustentáculo da aeronáutica militar brasileira, fato que permitiu desdobramentos de grande importância, como o aproveitamento de mão de obra em que a participação do negro era maioria no local por se tratar de fazenda ainda em produtividade.
Nesse período, o Ministério da Guerra do Brasil criou e dotou de regulamentos e diretrizes a Escola de Aviação Militar. Sob a direção da Missão Francesa, os preparativos para a organização da “caserna de aviação” incluíam, entre outras, a reestruturação total do campo de aviação, com ampliação do espaço para construção de alojamentos, casas, oficinas, armazéns para as novas aquisições e pavimentação adequada ao novo momento da aviação militar no Brasil.
Em 2019 a aviação militar brasileira comemorou o centenário da criação da Escola de Aviação Militar e da chegada da Missão Militar Francesa de Aviação no Campo dos Afonsos. Durante as pesquisas iconográficas para o evento do centenário, ficou evidente que, tão logo possível, um novo projeto sobre a participação dos pretos nos primórdios da aviação militar brasileira deveria ser contado de forma a considerar as fontes primárias e o ineditismo do projeto.
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